quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Conheça os direitos dos trabalhadores portadores de HIV

Os portadores do vírus HIV possuem alguns direitos garantidos por Lei. Entre eles, o saque do FGTS antecipadamente, inclusive para tratamento da doença. Para isso, o trabalhador deve solicitar ao seu médico um atestado com Código Internacional das Doenças (CID) assim que souber que é soropositivo e fazer o requerimento junto à Caixa para efetuar o saque dos depósitos do FGTS.
Além disso, o trabalhador portador do vírus HIV também tem direito a isenção do imposto de renda mediante comprovação pericial, não tributação em benefícios como aposentadoria, reforma e pensão. Também têm direito ao auxílio-doença ou aposentadoria, independente de tempo de carência desde que já seja filiado à Previdência Social ao tempo do início da doença. Seus dependentes também terão direito à pensão por morte.
É importante lembrar que a empresa não pode exigir de qualquer candidato a uma vaga de emprego exame de HIV e ele pode se negar a apresentá-lo. Caso isso ocorra, o candidato pode denunciar a empresa ao Ministério Público do Trabalho, que irá apurar esta irregularidade. De todo modo, não há norma que obrigue a empresa a inserir este trabalhador em seus quadros, mas se considerarmos esta atitude ilegal e discriminatória, podemos constatar que não se trata de uma empresa idônea e correta onde seria interessante trabalhar.
O trabalhador não é obrigado nem mesmo a informar a empresa que é soropositivo, até mesmo porque o simples fato de ser portador do vírus não impede o trabalho nem prejudica suas atividades cotidianas. A constituição federal garante o direito à intimidade e esta informação diz respeito somente à própria pessoa. O portador do vírus tem direito a comunicar seu estado de saúde e o resultado dos seus testes apenas a quem deseja.
Havendo necessidade de alteração da função, é recomendável apresentar ao empregador a indicação do médico, por escrito. O empregado, a princípio, tem o direito de solicitar essa alteração e não de exigir. Se ocorrer uma recusa por parte da empresa, que comprometa a saúde deste empregado, será necessário ingressar com uma ação judicial. Caso haja concordância do empregador, a alteração de função pode ser realizada, mas não poderá implicar em redução do salário.
Em caso de ficar incapacitado para o trabalho, o portador do vírus HIV deve apresentar o atestado médico ao empregador e solicitar o benefício de auxílio-doença. Os direitos desse empregado estão previstos nas normas constitucionais, que garantem o direito à vida, à saúde, à não discriminação. É importante ressaltar que não há uma norma específica que garanta determinado período de estabilidade para este trabalhador, como no caso do acidente de trabalho.
No entanto, se o empregado já tiver manifestado a doença e for demitido, esta rescisão será impeditiva do trabalhador usufruir dos benefícios da Previdência Social e, neste caso, o empregado pode requerer judicialmente sua reintegração. Para quem não manifestou a doença, caso a demissão tenha caráter discriminatório, também poderá requerer sua reintegração ao emprego e uma indenização por danos morais.
Nesses casos em que a descriminação com o empregado soro positivo leva a demissão, esta é arbitrária. O portador do vírus necessita do trabalho não só pelo aspecto financeiro, mas pelo efeito psicológico do trabalho, em que a pessoa se sente ativa, útil e inserida na sociedade.
Nem sempre é possível apresentar uma prova robusta desta discriminação, porque é uma prática ilícita, reprovável e geralmente ocorre de uma forma velada, sendo apresentados ao trabalhador outros motivos para sua demissão. Cientes disso, muitos magistrados acolhem a tese da demissão presumidamente discriminatória, ou seja, o empregado não precisa provar, até porque se trata de uma prova muito difícil.

Pesquisa confirma infecções por "novo" tipo e HIV no Brasil

Pessoas podem ser infectadas duas vezes pelos diferentes vírus da Aids

"Confirmação reforça necessidade de usar camisinha, mesmo para quem já foi infectado pelo vírus da Aids (foto)"
Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz confirmou a presença de um segundo tipo de vírus da Aids em 15 pacientes no Brasil, todos em situação de infecção simultânea com o HIV-1, que já circula aqui. Desde 1987, pesquisadores discutem a presença do HIV-2 no país, mas o novo estudo usou meios mais precisos de confirmação e encontrou o maior número de casos.

Para o Ministério da Saúde, responsável pelas políticas contra a doença, o estudo tem impacto principalmente sobre a prevenção. Reforça a necessidade de uso da camisinha, por provar o

risco de uma pessoa ser infectada duas vezes, pelos dois vírus, via diferentes exposições - o que pode ocorrer, por exemplo, na existência de múltiplos parceiros sexuais.

O diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais da pasta, Dirceu Grecco, diz que, "mesmo infectada, uma pessoa tem de usar camisinha".
Ele destaca que o HIV-2, detectado pela primeira vez no Senegal, em 1985, tem evolução mais lenta e é menos transmissível. Porém, é resistente a uma das classes de medicamentos contra a Aids. 

Segundo informações da fundação, a OMS (Organização Mundial da Saúde) estimou, em 2008, que a epidemia por HIV-1 atingia 34 milhões de pessoas no mundo, enquanto o HIV-2 seria responsável pela infecção de 2 milhões.

http://noticias.r7.com/saude/noticias/pesquisa-confirma-infeccoes-por-novo-tipo-de-hiv-no-brasil-20100902.html      publicado em 02/09/2010 às 11h55:
http://grupoamigoscuritiba.blogspot.com/

Homens que utilizam medicamentos para disfunção erétil apresentam maior risco de contrair DST/aids, indica estudo

O estudo teve como base o banco de dados de uma seguradora privada de saúde de 44 grandes empresas dos Estados Unidos, no período entre 1997 e 2006, e compararou os índices de DST em aproximadamente 1.4 milhão de homens com mais de 40 anos, usuários ou não de remédios para a disfunção erétil.

Dr. Anupam B. Jena, da Escola de Medicina de Harvard, explica que os tratamentos para a disfunção erétil ganharam popularidade entre os homens de meia-idade e idosos. “O aumento da atividade sexual entre os que utilizam estas drogas levanta preocupações sobre as DST nessa faixa etária”, disse.

Entretanto, a pesquisa mostra que mesmo antes de começarem a fazer uso dos remédios contra disfunção erétil, esses homens já estavam mais expostos às infecções sexuais.

Segundo a análise, um ano antes do início do tratamento, a notificação de casos de DST foi o dobro nos homens que posteriormente passaram a fazer uso dos remédios em comparação àqueles que nunca fizeram; e um ano depois da terapia, 1,6 vez maior.

Quando analisados apenas os casos de HIV, a chance de infecção, entre os homens que tomam remédios para disfunção erétil, foi três vezes maior.

De acordo com os pesquisadores, a associação observada entre o uso destes medicamentos e as DST pode ter mais a ver com os perfis das pessoas que procuram pelo tratamento contra disfunção erétil, e não pelo efeito direto desses remédios.

Redação da Agência de Notícias da Aids

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nova droga mostra eficácia e poucos efeitos colaterais no combate à aids

 

Medicamento desenvolvido por cientistas alemães reduziu a carga viral de HIV no sangue em até 95% e apresentou efeitos colaterais mínimos nos primeiros testes.

 

Uma nova substância desenvolvida por pesquisadores alemães traz esperança na luta contra a aids. O remédio, que está sendo desenvolvido pela VIRO Pharmaceuticals, uma pequena empresa privada de Hannover, é chamado de VIR-576 e, assim como outros medicamentos, reduziu drasticamente nos primeiros testes a quantidade do vírus HIV no sangue.
A vantagem é que há menos efeitos colaterais porque a nova substância não age nas células humanas, mas ataca o vírus HIV quando este ainda não penetrou nas células. Testes com 18 pacientes revelaram principalmente dor no local da injeção como efeito colateral, afirmaram os cientistas alemães. A redução na carga viral (a quantidade de HIV no sangue) foi de até 95%.
O pesquisador Frank Kirchhoff, do Hospital Universitário de Ulm, explicou que o VIR-576 é parecido com outros inibidores de fusão, como o Fuzeon, mas foi desenvolvido para bloquear o processo de infecção numa etapa anterior.
"O que o vírus faz é parecido com jogar uma âncora para poder se acoplar à célula", declarou à agência de notícias Reuters. "A nova droga ocupa a âncora – chamada peptídeo de fusão – e impede que ela seja inserida na membrana celular. Assim, o vírus não consegue entrar na célula."
Vantagens e desvantagens
O pesquisador Reinhold Schmidt, da Escola Superior de Medicina de Hannover, destacou os poucos efeitos colaterais e a eficácia da nova substância. "Os pacientes receberam a substância de forma intravenosa ao longo de dez dias, e a quantidade do vírus caiu drasticamente em cinco ou seis dias. Disso podemos concluir que o vírus praticamente não se multiplicou mais. Esse é um efeito decisivo, usado para medir a eficácia dos medicamentos contra o HIV."
E há ainda outra vantagem importante. Mutações genéticas do vírus não diminuem a eficácia da nova substância porque o VIR-576 ataca o vírus num ponto que permanece inalterado durante as mutações. Por isso, Schmidt disse que o novo medicamento é uma esperança principalmente para os pacientes que não reagem mais aos remédios já existentes. Esses pacientes já são hoje mais de 10% do total de infectados, e a tendência é crescente.
Uma desvantagem do VIR-576 é que se trata de uma proteína que deve ser administrada em forma de soro. Ou seja, apenas médicos e enfermeiros podem fazê-lo, o que torna o seu uso pouco prático. Por isso os cientistas estão agora concentrando esforços no desenvolvimento de um comprimido. Além disso, a liberação do medicamento pelas autoridades sanitárias ainda pode durar anos, explicaram os responsáveis pelo desenvolvimento do VIR-576.
AS/dw/rtr/dpa
Revisão: Carlos Albuquerque

Por ano, 35 mil pessoas são infectadas com a Aids no Brasil

Trinta anos depois de a doença ter se tornado conhecida, muita gente ainda não usa camisinha e contrai a Aids. Os sintomas aparecem duas a quatro semanas depois de contrair o vírus.


Há 30 anos, o mundo ouvia falar pela primeira vez de uma doença poderosa, que derrubava as defesas do corpo e desafiava os médicos. Os cientistas deram a essa doença o nome de Aids. Logo, descobriram que era causada por um vírus e começaram a desenvolver remédios e buscar uma vacina.

A vacina até hoje não existe. Já os remédios ajudaram a fazer da Aids uma doença controlável, mas ainda grave. Trinta anos depois, como será que uma nova geração que não testemunhou o sofrimento dos primeiros pacientes encara a Aids? Como esses jovens de hoje se protegem da contaminação?

Durante todo o ano de 2011, o doutor Drauzio Varella vai tirar todas as dúvidas no Fantástico sobre as doenças que mais preocupam o brasileiro. E ele começa falando sobre Aids.

O combate à Aids é um marco na história da medicina. Os primeiros casos apareceram em 1981. Três anos depois, já se conhecia o vírus e havia um teste para identificar seus portadores. Apesar dessas descobertas, assim que a doença se instalava o sofrimento e a morte eram inevitáveis. Em 1995, surgiu um coquetel, com medicamentos altamente eficazes contra o HIV, e a realidade mudou. Apesar de o número de casos ter parado de aumentar, a cada ano, 35 mil brasileiros se infectam.

“As pessoas mais jovens não tiveram a oportunidade de ver o que aconteceu no início da epidemia, e a gente não está sendo capaz de mostrar para eles com a devida intensidade a tragédia que nós passamos no começo dos anos 90. Isso traz uma falsa sensação de que as coisas estão todas resolvidas, o que não é verdade”, aponta o infectologista Esper Kallás.

“Eu sempre me cuidei, porque eu acho que é uma coisa que você tem que fazer, independente da relação que você tem e tudo mais. Sexo, afinal de costas, é um acordo que você faz com a pessoa. E o acordo está sempre volúvel de as pessoas quebrarem ou não”, destaca o estudante Daniel Piva.

A diretora do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, Maria Filomenta Cenicchiaro, explica como a pessoa faz o teste de HIV no CRT. “Sua entrada vai ser pela recepção que vai te orientar e vai encaminhar a pessoa para a equipe psicossocial que vai ter uma conversa que a gente chama de pré-teste”, explica a médica. “Se não tiver essa conversa, fica mais difícil receber um resultado para fazer toda essa elaboração no momento de pegar o resultado, o pós-teste, como a gente chama”.

“Eu comecei a minha vida sexual um pouco tarde. Eu perdi a virgindade com 19 anos, no primeiro relacionamento que eu tive. Do período que eu comecei a minha vida sexual até quando eu contrai o HIV, foi muito pouco tempo. Eu tive pouquíssimas experiências sexuais, na verdade”, revela o professor Samir Amim.

Samir sempre foi um rapaz bem comportado. Não exagerava na bebida, não usava droga nem fazia sexo com profissionais. Aos 20 anos, tinha tido apenas cinco ou seis namoradas. Em uma relação sexual desprotegida com uma delas, pegou o vírus da Aids. “Eu estava em uma fase angustiada, muito difícil. Aí, eu procurei na noite, procurei nas baladas, procurei um pouco na bebida uma forma de me aliviar. Aí conheci pessoas, não me preocupei muito com as conseqüências de me relacionar sem preservativo. Nem pensava na prevenção. Acabei me relacionando. A pessoa não tinha preservativo, e acabou acontecendo”, conta o professor.

Samir revela que descobriu que estava com o vírus uns dois meses depois. “Eu comecei a passar mal. Tive muita febre, dor de cabeça, muito enjoo. Eu fiquei praticamente um mês inteiro passando mal com esses sintomas. Apareceram gânglios, dor no corpo – tudo isso apareceu. Juntando esses sintomas todos, eu mesmo fui até o pronto-socorro e pedi o exame anti-HIV”, afirma.

Os sintomas podem aparecer duas a quatro semanas depois de contrair o vírus: febre, dor de cabeça, dores na garganta, nos músculos e nas juntas, ínguas no pescoço e nas axilas, machas vermelhas no corpo. Mas na maioria dos casos não há sintomas, ou eles são tão leves que podem ser confundidos com um mal-estar qualquer.

O estudante Daniel Piva está bem, mas, como sabe que o HIV é traiçoeiro, decidiu fazer o teste.

“Nós temos duas formar de realizar: o teste convencional (recolhido à sorologia, e depois de dez ou doze dias está pronto o resultado) ou o teste rápido (que no mesmo dia a pessoa pega o resultado)”, explica a diretora do CRT em DST/Aids, Maria Filomenta Cenicchiaro.

O doutor Drauzio Varella faz o teste rápido em duas amostras de sangue. Cada uma delas pertence a um paciente.

Quando o vírus da Aids entre no organismo nossas defesas imunológicas produzem anticorpos para combatê-lo. O teste da Aids detecta a presença desses anticorpos. Se existem anticorpos contra o vírus, é porque houve a infecção. Como a produção de anticorpos não acontece do dia para a noite, não adianta fazer o teste logo depois da relação sexual sem camisinha. É melhor esperar cerca de 30 dias.

“Quando abri meu exame, já era um pouco esperado. Claro que a gente fica sempre naquela ansiedade, naquela pequena esperança de que não seja, mas de fato foi. Nesse primeiro momento, eu não pensei muita coisa, mas veio uma imagem, uma imagem como se eu estivesse olhando em uma janela para um horizonte e alguém fechasse uma cortina. Foi meu primeiro impacto. Eu não consegui pensar em nada. Só veio essa imagem, uma sensação. Eu me calei. Fiquei durante alguns minutos em silêncio. Eu não conseguia falar muita coisa”, lembra o professor Samir Amim. “A minha principal reação na vida, naquele momento, foi me trancar, me distanciar de todo mundo. Eu fiquei muito quieto”.

Há 17 anos, quando começou diretora do CRT em DST/Aids, Maria Filomenta Cenicchiaro, a trabalhar na área, essa doença era fatal. Hoje, tem tratamento, e as pessoas vivem muito bem e por muitos anos. Ela diz que diferença isso representou para o teste.

“Nós tínhamos a oportunidade de oferecer o teste mais não tínhamos muito o que propor no pós-teste. Estávamos iniciando uma proposta de medicação. Hoje, não. Hoje as pessoas acreditam que possam viver mais com qualidade e não morrer mais de Aids”.

Desde que Samir descobriu ser portador do HIV, cinco anos se passaram. Ele voltou a sair com os amigos, terminou a faculdade de letras e quer ser professor.

“É difícil explicar (como foi essa transição. O que eu fiz foi investigar muito os meus sentimentos e tentar olhar muito para mim até o ponto que eu percebi o espaço do HIV na minha vida que eu acho que é o grande segredo. Era o lugar de vírus que viveria comigo a vida inteira. Se precisar tomar medicamento, eu teria que tomar. Agora faço uso do tratamento. E que seria um espaço que não diria para mim quais eram os meus sonhos, quais seriam as minhas vontades, quais os meus amores, qual seria o meu futuro. Eu vou dizer isso para mim. Não é o HIV”, afirma o professor.

O teste do HIV é rápido e seguro. Você precisa fazer o teste justamente porque os sintomas da Aids levam muito tempo para aparecer. Se você teve alguma relação sexual com penetração sem preservativo, procure uma unidade básica de saúde.

Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1639066-15605,00.html

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Laço vermelho: Símbolo de luta

O laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids.

O Visual Aids tem como objetivos conscientizar as pessoas para a transmissão do HIV/aids, divulgar as necessidades dos que vivem com HIV/aids e angariar fundos para promover a prestação de serviços e pesquisas.

O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo.

Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades nas cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda. Por causa de sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia.

Hoje em dia, o espírito da solidariedade está se espalhando e vem criando mais significados para o uso do laço.

Inspirado no laço vermelho, o laço rosa se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama.

O amarelo é usado na conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos de igualdade.

O verde é utilizado por ativistas do meio ambiente preocupados com o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria cinematográfica.

O lilás significa a luta contra as vítimas da violência urbana.

O azul promove a conscientização dos direitos das vítimas de crimes e, mais recentemente, o azul vem sendo adotado pela campanha contra a censura na internet.

Além da versão oficial, existem quatro versões sobre sua origem. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a usar o laço com o "V" de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele país colocavam laços vermelhos na frente das casas quando os maridos morriam em combate.

Com todas essas variações, o mais importante é perceber que todas essas causas são igualmente importantes para a humanidade.

Fonte: GIV