O que é AIDS?
A
aids é a sigla em inglês da síndrome da imunodeficiência adquirida. É
causada pelo HIV, vírus que ataca as células de defesa do nosso corpo.
Com o sistema imunológico comprometido, o organismo fica mais vulnerável
a diversas doenças, um simples resfriado ou infecções mais graves como
tuberculose e câncer. O próprio tratamento dessas doenças, chamadas
oportunistas, fica prejudicado.
Mas,
atenção! A aids é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV. Uma
pessoa pode passar muitos anos com o vírus sem apresentar sintoma algum.
A duração desse período depende da saúde e dos cuidados do soropositivo
com o corpo e alimentação.
Quanta mais cedo a infecção for descoberta, melhor. Portanto, faça o teste sempre que se expor ao HIV.
Há
alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença de
morte. Atualmente, porém, a aids pode ser considerada uma doença de
perfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura, mas
tem tratamento e uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus
por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal.
Isso
tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que
propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes.
Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por
profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores
do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.
O que é HIV?
O
Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada
do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à
classe dos retrovírus e causador da aids.
Ao
entrar no organismo humano, o HIV age no interior das células do
sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo. As células de
defesa mais atingidas pelo vírus são os linfócitos CD4+, justamente
aquelas que comandam a reposta específica de defesa do corpo diante de
agentes como vírus e bactérias.
O
HIV tem a capacidade de se ligar a um componente da membrana dos
linfócitos, o CD4, e penetrar nessas células, para poder se multiplicar.
O HIV vai usar o DNA da célula para fazer cópias de si mesmo. Depois de
se multiplicar, rompe a célula e os novos vírus caem na corrente
sanguínea, indo buscar outras células para continuar sua multiplicação.
As
células do sistema imunológico de uma pessoa infectada pelo vírus
começam então a funcionar com menos eficiência e, com o tempo, a
capacidade do organismo em combater doenças comuns diminui, deixando a
pessoa sujeita ao aparecimento de vários tipos de doenças e infecções.
O
HIV pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o
surgimento dos primeiros sintomas. Esta fase se denomina de
assintomática, pois a pessoa não apresenta nenhum sintoma ou sinal da
doença. Este período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos
primeiros sintomas da aids irá depender, principalmente, do estado de
saúde da pessoa.
Quando
se diz que uma pessoa tem HIV, está fazendo referência a essa fase
assintomática da doença. Quando se fala em pessoa com Aids, significa
dizer que ela já apresenta sintomas que caracterizam a doença, o que
geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos
antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus HIV.
Ter
o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitas pessoas
soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a doença. No
entanto, podem transmitir o HIV aos outros pelas relações sexuais
desprotegidas, por compartilhar seringas contaminadas ou de mãe para
filho durante a gravidez.
HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana),
membro da família de vírus conhecida como Retroviridae (retrovírus),
classificado na subfamília dos Lentiviridae (lentivírus). Estes vírus
compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação
prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das
células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune. A
infecção humana pelo vírus HIV provoca uma moléstia complexa denominada
síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
Quais são os Sintomas?
A
aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Mas os
sintomas iniciais geralmente são semelhantes e comuns a outras doenças.
Os mais frequentes são gripe persistente, perda de peso, diminuição da
força física, febre intermitente (a pessoa fica febril e melhora, e
febril novamente com muita frequência), dores musculares, suores
noturnos, diarreia.
Como muitas pessoas passam anos sem apresentar sintoma algum, faça o teste sempre
que passar por uma situação de risco. O indicado é esperar, pelo menos,
um mês após essa possível exposição ao vírus. Esse é o tempo que o
organismo leva para produzir anticorpos suficientes que possam ser
detectados nos testes de laboratório.